quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

História e Utilização da Serigrafia


O termo serigrafia surgiu da palavra serigraph em inglês. Esta palavra é originária de termos gregos: séricos, que significa seda e graphos que significa escrever.
A serigrafia também conhecida como silkscreen, é um processo de impressão no qual a tinta vaza pela pressão de um rodo, através de uma tela preparada. A tela cujo material geralmente e de seda ou de nylon, é esticada sobre uma estrutura de madeira ou aço. Esse processo pode ser usado em variados tipos de materiais como o tecido, o plástico, a madeira, o vidro, entre outros. Alem disso pode ser executado em diversas superfícies, tais como as cilíndricas, esféricas, irregulares, claras e escuras, por meio da utilização de diversos tipos de tintas.
A serigrafia artística do ocidente aparece de maneira rica e expressiva em importantes autores como Goya e Rembrandt e em artista contemporâneos como Picasso e Dali. Esses artistas cada um em sua época, utilizaram técnicas variadas que hoje são englobadas na esfera conceitual de obra gráfica.
A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura permeográfica, o que significa que neste processo não há realização de sulcos e cortes, com retirada de matéria da matriz. O processo se da na superfície da tela serigrafia que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. Sendo assim o principio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo principio do estêncil. Vale ressaltar que o estêncil, existia no oriente desde os tempos mais remotos e era utilizado para a aplicação de padrões (modelos, espaços, seqüências) em tecidos, moveis, e paredes. Na china, os recortes em papel já eram utilizados para se realizar pinturas em artefatos e tecidos. No Japão, o estêncil teve seu auge no período Kamamura, uma vez que as armaduras dos samurais e outros apetrechos utilizados eram aplicados por esse processo. No decorrer dos séculos XVII e XVIII esse tipo de impressão ainda era utilizado para tecidos.
Na segunda grande guerra, quando aviões americanos decorados com serigrafia aterrizaram na Alemanha, surgiu na Europa o interesse por essa técnica, tão rica e criativa. Entretanto, foi somente no final dos anos 50 que a serigrafia deixou de ser uma manifestação gráfica de menor importância. Isso se deu devido ao processo fotográfico utilizado através dela, pelos novos conceitos e movimentos artísticos e pelo avanço tecnológico.

Materiais utilizados:
01-Arte final: é o desenho ou fotografia pronto e perfeito para ser impresso.
02-Tela: tecido de nylon ou poliéster para a passagem de tinta nos espaços correspondentes á arte final. A quantidade de fios por cm2 varia de acordo com o objeto a ser impresso, desenhos mais detalhados utiliza-se um nylon de 77 fios por cm2, desenhos menos detalhados e mais abertos utiliza-se um nylon de 60 fios por cm2 ou 40 fios por cm2. Quanto maior o numero de fios do tecido, menor a passagem de tintas.
03-Emulsão fotográfica: produto que junto com o sensibilizante serve para fixar a arte final na tela (10 partes de emulsão para uma de sensibilizante).
04-Sensibilizante: produto que junto com a emulsão fotográfica serve para fixar a arte final na tela.
05-Secador: depois que a tela for emulsionada e sensibilizada, usa-se o secador.
06-Rodo: serve para puxar a tinta sobre o objeto impresso, pressionando e fazendo passar pelos minúsculos furos da trama do tecido. Existem em vários tamanhos mais o ideal é que seja 2 ou 3 cm maior que a área a ser impressa.


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